quarta-feira, 10 de agosto de 2011

As 95 teses da Igreja no Século XXI

Tendo eu tomado conhecimento daquilo que anda acontecendo no meio da Igreja do Senhor Jesus Cristo nestes últimos dias da Igreja na Terra, achei por bem solicitar aos amados irmãos em Cristo, membros desta gloriosa obra que, juntamente comigo, passemos a ensinar e a divulgar a todos os demais membros do corpo do Senhor que:

1 – Devemos voltar ao Evangelho segundo ensinado por Jesus Cristo e pelos santos Apóstolos, o qual foi resgatado durante o período da Reforma Protestante, mas que anda enfraquecido nestes últimos dias, precisamos retornar às origens: sola scriptura; solus christus; sola gratia; sola fide; soli deo gloria;
2 – Devemos, como o salmista, reconhecer que a ciência, o poder e o conhecimento de Deus são tão mais elevados que a nossa condição humana, que nosso limitado intelecto é incapaz de alcançar; e ter a humildade de dizer que nem tudo entendemos sobre os propósitos e o trabalhar de Deus em nossas vidas e no mundo à nossa volta;
3 – Devemos ensinar, como ensinaram os reformadores e os primitivos cristãos antes deles, que o cristão salvo em Jesus Cristo, não precisa de mediadores entre ele e o Senhor nosso Deus, e que da mesma forma como Deus ouve as orações feitas pelos líderes eclesiásticos, também ouve e atende as orações feitas por todos aqueles que confiadamente se achegam ao trono da graça mediante a oração;
4 – Devemos rejeitar, por incompatibilidade com a Bíblia Sagrada os ensinos da falsamente chamada ciência, sobretudo aquele ensino conhecido por teoria da evolução das espécies, e ensinar que Deus, já no momento da criação, fez surgir do nada, toda espécie de seres vivos, inclusive o homem, todos de uma forma completa, e acabada, e que a vida de todo ser humano possui um propósito divino, sendo absolutamente anti-bíblico qualquer ensino que venha defender a legitimidade de, por qualquer motivo que seja, se tirar a vida de um ser humano, mesmo que ainda esteja dentro do ventre materno;
5 – Devemos rejeitar também as teorias pseudo-teológicas que venham rebaixar a autoridade da Santa Palavra de Deus para fazê-la se conformar aos ensinos da falsamente chamada ciência;
6 – Devemos ensinar que querendo os homens ou não, crendo os homens ou não, a Bíblia Sagrada é a Verdade, sendo ela mesma quem afirma isto, e desta forma, o cristão deve crer em tudo o que ela diz, sem qualquer exceção, ou deverá renunciar a qualquer pretensão de ser chamado de cristão;
7 – A Verdade, por definição é única, e sendo a Bíblia Sagrada expressão desta verdade, não pode haver espaço para teorias que venham contradizê-la, ainda que tenham uma roupagem científica ao seu redor, pois a ciência, quando realizada de modo verdadeiramente científico e honesto, somente fará confirmar as verdades bíblicas;
8 – Devemos ensinar que todo pecado, por maior que seja, pode ser e de fato será perdoado por Deus, se for confessado a Ele por um coração verdadeiramente arrependido e contrito;
9 – Porém, por outro lado, devemos ensinar que na Igreja do Senhor Jesus Cristo não existe espaço para o pecado, e que todo cristão deve se esforçar ao máximo para abandonar todas as suas práticas pecaminosas, pois o verdadeiro cristão não vive em pecado;
10 – Mas, apesar de todos os esforços humanos, a santidade da vida cristã só é possível quando aos esforços humanos se junta a presença do Espírito Santo do Senhor, e que, às vezes, acabamos por fazer o mal que não queremos ao invés de fazermos o bem que pretendemos, e que, nestes casos, após a confissão e o arrependimento, todos os outros membros do corpo de Cristo devem estar dispostos a perdoar assim como Cristo nos têm perdoado;
11 – Deve-se ensinar que Cristo está voltando e que devemos ajuntar tesouros no céu e não na terra, pois quando Ele nos buscar, todos nossos bens hão de ficar para trás, e não terão mais nenhuma utilidade para o cristão ou a obra do Senhor;
12 – Devemos ensinar que o maior patrimônio que o cristão deve possuir é seu próprio testemunho, tanto dos que são membros do corpo de Cristo, quanto dos que estão de fora, e que todos devemos zelar por manter nosso testemunho através do cumprimento de nossas promessas, pois a palavra do cristão deve ser sim, sim e não, não;
13 – Apesar de ser cristão, e possuir a liberdade conquistada por Cristo na cruz do Calvário, existem certas atitudes e palavras que não convém ao servo do Senhor;
14 – Todo cristão deve estar pronto para evangelizar a todo o tempo, mas que nem todo tempo é tempo de se evangelizar, como é o caso da época do Carnaval, onde muitos têm usado da desculpa da pregação do Evangelho apenas para voltar às práticas que apenas saciam a sua própria carne;
15 – Todo cristão deve saber que não deve compactuar com os costumes de um mundo sem compromisso com a Palavra de Deus, e que agindo desta forma acabará atraindo mais inimizade, preconceito e zombarias do que fama e aplausos, pois devemos imitar nosso Mestre em tudo, e ter paz em suas palavras que nos lembram que o mundo odiou a Ele primeiro, mas que seríamos igualmente odiados pelo mundo;
16 – Todo ensino que pregue a existência intrínseca de poder nas palavras humanas deve ser rejeitado pelo verdadeiro cristão, pois a Palavra que tem poder é a de Deus, e não a dos homens, pois profetizar é anunciar a vontade de Deus, e não trazer à existência aquilo que não existe;
17 – Ensinar que as palavras humanas possuem poder, ou que quando você, pela fé, faz uma declaração acerca daquilo que você deseja que aconteça é ensino anti-bíblico que pertence ao campo da parapsicologia, e portanto deve ser rejeitado pelo servo fiel;
18 – O cristão não possui poder em sua mente que seja capaz de, por simples mentalização, ou sentimento interior, realizar qualquer tipo de prodígio, milagre ou maravilha, o que o verdadeiro cristão possui é uma fé única no Poder de Deus, o qual, se for de sua vontade, pode fazer aquilo que para o ser humano é considerado impossível;
19 – Ninguém deve tentar ao Senhor, usando promessas bíblicas para exigir que Ele atenda aos seus caprichos, pois Ele é o oleiro, e nós somos seus vasos, e nenhum vaso tem o direito de dizer ao seu oleiro como este deve trabalhar;
20 – Devemos ensinar ainda que o cristão deve procurar seu sucesso pessoal, profissional e ministerial de forma digna e com seu trabalho pessoal próprio, nunca usando de oportunidades duvidosas para alcançar fama, prestígio, sucesso ou promoção, pois devemos seguir o exemplo de Davi que teve a vida do Rei Saul duas vezes em suas mãos, mas preferiu esperar o momento de Deus em sua vida;
21 – Devemos lembrar, ainda que esta necessidade pareça absurdo ao verdadeiro cristão, que Jesus morreu na cruz para todos os homens, isto é, para salvar ao drogado, à prostituta, ao alcóolatra, ao desempregado, a todo tipo de pessoas desprezadas pela sociedade, e não apenas aos jogadores de futebol, artistas de televisão e cinema, às pessoas da mídia e da alta sociedade, ou de certo padrão cultural;
22 – Devemos, como imitadores de Cristo, estar sempre de braços abertos para receber de volta à família, e sem fazer qualquer questionamento, a todos aqueles que se encontram cansados de se alimentar da comida dos porcos;
23 – Não devemos nos esquecer, jamais, de que apesar da nossa condição de filhos de Deus, que permanecem na companhia do Pai, não somos em nada melhores do que aqueles que acabam de chegar, ou que estão voltando à companhia do nosso Senhor;
24 – Todos devemos sempre ter mente que Deus é o Dono de todo o Poder, e que Ele é capaz de exaltar a quem Ele quiser, assim como é capaz de retirar toda autoridade e posição de poder de quem quer que seja, para humilhar a todo aquele que se exaltar por suas condições físicas, espirituais, financeiras ou sociais, e assim, permanecer em constante humildade na presença de Deus e de nossos semelhantes;
25 – É tempo de buscar mais união entre as denominações que pregam a verdadeira doutrina Bíblica, para que juntas possam batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos, pois, mais do que nunca, vemos uma avalanche de heresias e doutrinas de demônios invadindo os púlpitos das nossas igrejas;
26 – É tempo de voltar às origens primitivas e amar em verdade, e não apenas por palavras, pois o mundo tem passado por várias catástrofes e desequilíbrio social, o que demanda mais ação concreta, e uma verdadeira pregação do evangelho de amor, que se preocupa com a salvação das almas, mas também com o bem estar dos filhos de Deus aqui na Terra;
27 – É tempo de se pregar que o Senhor Jesus exige adoração exclusiva e rejeitar todo tipo de adoração ou culto a Mamom, e ensinar que aqueles que esperam em Cristo apenas para esta vida são os mais miseráveis dos homens;
28 – É passado o momento de se pregar que o Cristão deve buscar riquezas e bens materiais nesta terra, pois o dia do retorno de nosso Senhor Jesus Cristo é próximo, e todo o tesouro que Seus servos ajuntarem na Terra há de ser deixado para trás no dia glorioso de Sua vinda;
29 – Por isto, as lideranças eclesiásticas devem ser as primeiras a dar o exemplo aos fiéis, e deixar de se preocupar em construir belos e suntuosos templos, e investir mais dinheiro na obra missionária e evangelística;
30 – Deve-se ensinar aos fieis que todos os nossos atos trazem consequências, boas ou más, conforme nossas ações, e que muitas vezes os problemas que enfrentamos hoje, não passam de mera colheita dos frutos que plantamos no passado com nossas próprias ações, e que o inimigo de nossas almas, em nada tem parte com a lei da semeadura;
31 – É tempo de ensinar, portanto, que embora nosso adversário possua algum poder, nem todos os nossos problemas e enfermidades provêm de suas ações, algumas são consequências de nossos erros, outras coisas fazem parte da vida de qualquer ser humano;
32 – Os fiéis servos do Senhor precisam saber que nosso inimigo é poderoso e que não pode ser subestimado, mas, que por outro lado, nosso Deus possui todo o poder, no céu e na Terra, e que quando Ele quer agir, nem mesmo toda hoste espiritual da maldade é capaz de impedir o Seu agir em favor da vida de Seus filhos;
33 – É necessário, portanto que todos saibam que nosso adversário somente tem poder de tocar as vidas dos Servos do Senhor quando o próprio Deus lhe concede permissão para isto, como provam passagens sobre Jó e sobre o Apóstolo Pedro, e que, quando existe esta permissão Divina, há um propósito de Deus envolvido, o qual está além de nossa capacidade intelectual, mas que ao final, todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que confiam no Senhor;
34 – É preciso ensinar a todos os fiéis que nosso inimigo passa os dias tentando armar laços contra nossas vidas, mas que quem lhe entrega a corda para isto somos nós mesmos, com nossas próprias mãos, através de nossas próprias ações no dia-a-dia, e que sem corda, é impossível ao inimigo fazer qualquer laço contra a vida de quem quer que seja;
35 – Deve-se ensinar aos cristãos que assim como riqueza e saúde não são sinais de aprovação divina, a dificuldade financeira e a falta de saúde não podem ser consideradas como maldição, podendo o fiel e piedoso servo do Senhor passar por períodos em que Deus prova a sua fé apesar e através das dificuldades da vida;
36 – Todo aquele que se diz cristão deve ter plena consciência de qual Cristo ele tem seguido, e saber diferenciar o verdadeiro Cristo Bíblico daqueles inventados por vãs filosofias e estórias de velhas;
37 – Só existe um Jesus, o Bíblico, e todo ensino sobre Ele que não encontra guarida explícita na Bíblia Sagrada deve ser veementemente rejeitado e combatido sob pena de se estar pregando um outro evangelho anátema;
38 – Mais do que nunca, todas as pessoas devem ter consciência que seguir o Jesus errado é capaz de conduzir seu seguidor a um céu errado, e que, como só existe um único céu, o inferno eterno acaba sendo o destino daqueles que não seguem o Cristo verdadeiro;
39 – Devemos, com urgência voltar ao evangelho da cruz, o evangelho que significa renúncia, mansidão e humildade, pois quem deve crescer é o nome de Jesus, nós Seus servos, devemos parar de buscar a fama, o dinheiro, os aplausos e o poder e rejeitar todo título que queriam imputar a nós que deixe subentendido qualquer tipo de status ou grandeza, tais como patriarca, apóstolo e outros semelhantes;
40 – Todo cristão deve ser ensinado a dar a Cesar aquilo que é de César, ou seja, todo cristão deve viver de forma a cumprir com todas as suas obrigações para com a sociedade e o governo temporal, tais como pagar impostos, cumprir e respeitar todas as leis legitimamente estabelecidas;
41 – Deve-se ensinar que aquele que desobedece às leis, na verdade está desobedecendo a autoridade que a instituiu, e, portanto, desobedecendo ao Senhor que delega a Sua autoridade aos poderes legitimamente constituídos;
42 – Por outro lado, todo cristão tem como obrigação levantar a sua voz contra todo ato de governo, inclusive legislativo, que venha a afrontar diretamente qualquer ensino bíblico, como é o caso da atual busca dos governos de vários países em legislar em favor da união homossexual e do aborto;
43 – Todo cristão deve gritar em alta e boa voz que o homossexualismo é pecado e que conduz ao inferno eterno, ainda que isto lhe custe sua liberdade ou até mesmo a própria vida, pois o verdadeiro cristão não tem a sua vida por preciosa, mas sabe que o Evangelho de Cristo deve estar acima de seu próprio bem-estar, pois todo cristão tem um chamado para pregar a Palavra do Senhor, e ai daqueles que negligenciarem esta obrigação;
44 – Toda a sociedade deve saber que o verdadeiro amor exige a repreensão dos erros cometidos, de forma que o cristão ao criticar uma conduta pecaminosa qualquer não o faz por aversão à pessoa, mas, ao contrário, o faz exatamente por amar a vida que é repreendida;
45 – Deve-se rejeitar o ensino que prega que amar é aceitar de maneira irrestrita as pessoas como são, independentemente da maneira como vivem, pois amar não é compactuar com seus erros, mas educar e ensinar a não mais cometê-los;
46 – Deve-se portanto, rejeitar-se todo e qualquer ensino de caráter ecumênico, inclusive e especialmente os da Maçonaria, haja visto que, conforme esclarecido mais acima, a verdade é única por definição, não podendo haver dois caminhos espirituais que conduzam ao mesmo céu, até porque o Senhor Jesus somente ensinou dois caminhos, um largo que conduz ao inferno e o outro estreito, Ele mesmo, que conduz à presença do Pai;
47 – Devemos lembrar sempre que só existe uma pedra de esquina, o Senhor Jesus, e que toda construção doutrinária e boas obras devem estar escorados única e exclusivamente Nele, sob pena de se estar edificando sobre a areia, e não sobre a rocha de nossa salvação;
48 – Todo cristão legítimo não precisa temer que outros investiguem ou exponham sua vida pública ou mesmo particular, pois deve ter sua vida totalmente transparente sem fazer ou ensinar qualquer coisa em oculto, assim como nosso Senhor Jesus que sempre fez tudo às claras, sem ocultar nada de ninguém;
49 – Deve-se evitar hinos e louvores que não sejam inspirados nas sagradas escrituras, pois toda nossa adoração deve ter por base as verdades que nos inspiram esta mesma adoração, devendo ser banidos dos cultos em nossas igrejas todo tipo de canção que não esteja em conformidade com a sã doutrina;
50 – Todos aqueles que possuem a vida envolvida com o ministério musical devem buscar o louvor e a adoração a Deus, e nunca a si próprios, de maneira que suas vidas sejam apenas um instrumento para conduzir outros a Cristo, e nunca deixar que as críticas, a fama ou os aplausos possam ser colocados como finalidade de sua música;
51 – A pregação da Palavra de Deus não deve nunca ser acompanhada de uma busca por fama ou por remuneração pecuniária de nenhum tipo, pois toda palavra pregada, quando divinamente inspirada, não provém do pregador, mas é um dom absolutamente gratuito concedido pelo Espírito Santo do Senhor;
52 – Por outro lado, entendendo que aqueles que gastam sua vida na pregação do Evangelho têm o direito de viver do Evangelho, que seja concedida uma oferta financeira àqueles que têm um chamado para ministração da Palavra do Senhor, mas que, jamais, esta oferta seja maior que o valor recebido por um trabalhador mediano em troca de um mês de seu trabalho;
53 – Àqueles que gastam sua vida exclusivamente para cuidar das ovelhas do Senhor devem ter o direito a uma remuneração capaz de garantir a dignidade própria e de sua família, mesmo e principalmente quando, devido à idade avançada ou saúde debilitada, se veem obrigados a deixar o trabalho na vinha do Senhor de lado para se dedicar aos cuidados pessoais;
54 – Porém, aqueles que, mesmo portadores de títulos humanos que lhe conferem a condição de líderes religiosos, mas que em nada contribuem para a expansão do Reino de Deus, ou que não possuem uma vida concorde com as normas estabelecidas pela Palavra do Senhor, devem ser desprezados pelo rebanho e viver às suas próprias custas;
55 – Todos os membros do corpo de Cristo têm o direito de tomar consciência das bênçãos divinas que seguem àqueles que, com alegria de coração, entregam seus dízimos e ofertas à casa do Senhor;
56 – Porém, que todos tenham consciência de que aqueles que se dizem ministros de Deus, mas que não passam de obreiros fraudulentos e de mercadores da Palavra do Senhor, que apenas fazem das ovelhas negócio com palavras fingidas estão com suas almas destinadas ao inferno, mesmo que, pelo poder do nome de Jesus, sejam capazes de fazer milagres e maravilhas;
57 – Que seja amaldiçoado todo aquele que ensinar que alguém é capaz de adquirir uma porção das bênçãos do Senhor quando entregar uma oferta financeira, alta ou não, mas que possua uma condição sacrificial na vida do ofertante ou de sua família, e que todos saibam que ao Senhor mais alegra a obediência que o sacrifício;
58 – Que todos aqueles que, usando de sua notoriedade como membro do corpo de Cristo, buscarem uma posição social e/ou política, apenas para benefício próprio sejam rejeitados por todos os demais servos do Senhor, e que sejam eles considerados entre os mais vis pecadores;
59 – Que todo cristão seja ensinado que toda palavra profética proferida por quem quer que seja que não vier a se cumprir nunca veio da parte de Deus, e que aquele que a proferiu não passa de um falso profeta, enganador e filho do pai da mentira;
60 – Que agem equivocadamente todos aqueles que se comportam de maneira a ir ao encontro de um servo de Deus em busca de algum tipo de revelação especial para a sua vida, pois quando Senhor deseja trazer uma mensagem para a vida de alguém, Ele é poderoso para usar até mesmo uma simples mula;
61 – Que saibam todos que o Senhor já usou uma mula para entregar uma mensagem a um homem na terra, mas que em toda a Bíblia Sagrada não existe um único versículo que aponte para qualquer pecado, por maior ou menor que seja, da referida mula;
62 – Que está debaixo da maldição do Senhor todo aquele que diz “assim diz o Senhor”, quando Senhor não mandou dizer;
63 – Que todos sejam conscientes de que o verdadeiro servo do Senhor se distingue do enganador e falso profeta pelos seus frutos, por suas atitudes no dia-a-dia, e não por seus poderes, dons e capacidades espirituais;
64 – Todas as reuniões de adoração ao Senhor devem ser utilizadas apenas para a adoração ao Senhor, e nunca como oportunidade para se apresentar às ovelhas uma autoridade humana qualquer, suas obras ou promessas, ou trazer ao conhecimento das ovelhas do Senhor um candidato a autoridade local ou nacional, e que o púlpito é um lugar santo e sagrado, o qual não deve, em hipótese alguma, ser usado por quem não possui uma vida cristã autêntica e comprovada;
65 – Igualmente não se deve utilizar o tempo reservado para um culto de adoração a Deus para fazer propaganda do inimigo de nossas almas, o qual, por ser mentiroso e pai da mentira, não possui credibilidade suficiente para ter qualquer oportunidade de se pronunciar no meio do povo de Deus;
66 – Toda e qualquer manifestação espiritual que não provenha da parte do Espírito Santo do Senhor deve ser repreendida e desestimulada no meio do povo de Deus, e não deve ser usada como espetáculo para chamar a atenção dos presentes;
67 – Todo cristão deve ter consciência que não existe formulas, palavras, ou receitas mágicas que possuam poder espiritual autêntico da parte de Deus, e que tais manifestações de fé não passam de imitação de crença pagã, demoníaca e anti-bíblica;
68 – Igualmente deve ser ensinado que não existem objetos mágicos de qualquer natureza que sejam portadores de poder próprio para a realização de curas e milagres, e que todo Poder provém do Senhor nosso Deus criador dos céus e da Terra;
69 – Todo tipo de oração que busque o mal de quem quer que seja, ou que vise uma retribuição das maldades alheias cometidas contra a pessoa que ora, ou contra um membro de sua família, ou de quem quer que seja, deve ser totalmente desestimulada pela liderança cristã autêntica, devendo ser ensinado à esta pessoa que melhor fazem aqueles que oram pelo bem de seus inimigos, e que somente alcançaremos o verdadeiro perdão de Deus se formos capazes de antes, perdoar a todos quantos nos têm ofendido;
70 – Todo tipo de intimidade que envolva qualquer nível de atividade sexual, por menor que seja, deve ser desestimulada entre pessoas que não tenham contraído matrimônio, pois a fornicação sempre foi, e sempre será pecado;
71 – Que aqueles que se dizem cristãos, mas possuem suas vidas envolvidas com escândalos políticos e ou sociais, saibam que possuem um lugar reservado para eles no inferno;
72 – Que todo cristão seja ensinado que todas as coisas que deveríamos saber para alcançarmos uma vida que agrada ao Senhor, e todo o plano da salvação de Deus para os homens, já se encontram totalmente revelados nas páginas da Bíblia Sagrada, e que todo aquele que trouxer qualquer tipo de revelação adicional será amaldiçoado com todas as pragas descritas no livro de apocalipse;
73 – Assim como a Bíblia Sagrada condena todo tipo de novas revelações, que todos saibam que Ela também condena todo tipo de “nova unção”, não existindo base bíblico-teológica para uma suposta unção do riso; unção do xixi; unção da lagartixa; unção do leão; e coisas semelhantes a estas;
74 – Que todo cristão esteja consciente de que a volta do Senhor Jesus se dará em duas etapas, a primeira em que os mortos salvos são ressuscitados e reunidos com os vivos remidos pelo sangue do cordeiro para, juntos, se unirem ao Senhor nos ares, para, sete anos depois, todos juntos, retornarem à Terra de forma visível, quando todo olho verá a pessoa do Senhor Jesus descendo do céu de forma corpórea para, só então, reinar sobre o mundo unificado sob a liderança da nação de Israel;
75 – Que todos saibam que tudo o que o Senhor deseja comunicar aos homens está escrito na Bíblia Sagrada, e que nas estrelas não existe nada escrito, nem mensagem alguma de origem Divina, ou não, que seja capaz de influenciar a vida de quem quer que seja, e que procedem mal todos aqueles que buscam nas estrelas do céu qualquer tipo de resposta ou direção para suas vidas;
76 – Que seja ensinado de forma veemente que o homem é, sempre foi e sempre será apenas homem, da mesma forma que anjo é, sempre foi e sempre será anjo, e que qualquer ensino que transmita a ideia de que homem foi, ou pode vir a ser anjo, ou de que os anjos foram, ou podem vir a ser homens não passa de ensino herético e totalmente anti-bíblico, que deve ser rejeitado combatido por todo aquele que se diz cristão;
77 – Que todos saibam que, infelizmente, muito do que se vê na atualidade em muitas igrejas não passa de apresentação teatral que mais contribui para afastar os homens de Deus do que para convertê-los ao Senhor;
78 – Que todo candidato a pastor tenha consciência de que a função pastoral não deve ser considerada como opção profissional, devendo tal função permanecer reservada apenas àqueles aos quais o Senhor chamar e capacitar para tal obra, sem se esquecer de que o Senhor, em momento algum da história, chamou qualquer desocupado para ocupar qualquer cargo ou função em sua obra, mas que, pelo contrário, Deus sempre escolhe, dentre toda e qualquer profissão, os mais esforçados e dignos trabalhadores, para só depois, pedir que Seus escolhidos troquem suas carreiras profissionais pelo chamado pastoral;
79 – Que toda ovelha do Senhor tenha consciência de que é absolutamente livre para visitar e se alimentar de outros pastos, e que nenhum pastor é seu proprietário, não tendo seus líderes poderes para abençoar ou amaldiçoar quem quer que seja;
80 – Que a relação entre pastor e ovelha seja baseada na amizade, confiança e amor mútuos, onde, por um lado, o pastor seja quem encaminha a ovelha na direção do Mestre, tendo a obrigação de ensinar sobre a bênção de se seguir no caminho correto, assim como a obrigação de advertir quanto as consequências de se afastar deste mesmo caminho, enquanto que, por outro lado, a ovelha seja mansa, sujeita ao seu líder, e disposta a repartir com ele a sua lã e o seu leite;
81 – Que todo pastor tenha consciência de que é um direito do cristão receber, durante os cultos, uma Palavra abençoada e divinamente inspirada por Deus, a qual deve ser buscada com esmero e cuidado pelo Pregador, o qual não poderá jamais usar de discursos vazios, repetitivos, criados de improviso, ou que não tenham base bíblica;
82 – Que ninguém utilize sua condição de fama ou notoriedade anterior à conversão para depois de membro do corpo de Cristo fazer disto sua forma de sustento, e que, seu testemunho apesar de válido e útil na pregação do evangelho não deve ser utilizado como forma vida, devendo seu testemunho, quando ministrado durante um culto, apenas naquilo em que for útil à obra do Senhor, ser breve, e de forma a não tirar o lugar de honra a ser reservado à Santa Palavra do Senhor;
83 – Que o cristão seja uma voz que clama ao mundo que mais valor tem o caráter do que os bens materiais, por maiores e mais luxuosos que sejam, e que, na visão do Evangelho de Cristo, mais vale o “ser” do que o “ter”;
84 – Que nunca se diga entre o povo de Deus que os pais comeram uvas verdes e por este motivo os dentes dos filhos se mancharam, de sorte que, diante de Deus, os filhos não pagam pelos erros e pecados dos pais, nem os pais pelos erros e pecados dos filhos;
85 – Que seja ensinado aos membros do corpo de Cristo que toda sorte de maldição que porventura possa existir sobre sua vida é removida no exato momento de sua conversão, e que não existe nenhuma fórmula ou palavra mágica, nem tampouco encantamento, feitiçaria, simpatia ou receita mágica que se faça necessário para afastar qualquer tipo de maldição sobre a vida do cristão verdadeiro;
86 – Que todos tenham consciência de que a Palavra do Senhor deve ser pregada de uma forma completa, e que a Bíblia possui inúmeras promessas de bênçãos para os servos obedientes, mas que a mesma Bíblia Sagrada também possui promessas de maldição para os desobedientes e impenitentes;
87 – Que o cristão seja inimigo do consumismo desenfreado que domina a sociedade moderna, e que ele seja ensinado a usar mais de seus recursos financeiros em prol do Reino de Deus, seja ajudando aos necessitados, ou seja contribuindo com programas de evangelismo e obras missionárias;
88 – Que sejam evitadas as pregações vazias que apenas se preocupam em saciar, divertir e distrair a plateia com palavras doces e sem conteúdo, e que o povo seja ensinado a desejar o alimento sólido que conduz ao arrependimento e abandono das más obras e incentiva a busca por uma mudança de comportamento do servo fiel;
89 – Que o povo de Deus saiba distinguir entre o político convertido ao Senhor daquele que se diz convertido e que deseja se aventurar na vida política, de forma que o povo seja ensinado que o Pastor é Pastor por possuir uma chamada de Deus para esta função e que abandonar sua condição de Pastor é trair ao Senhor que o chamou, assim como é uma traição às ovelhas as quais o Senhor lhe confiou, e que, assim sendo, não merece o voto de confiança de ninguém;
90 – Que o cristão sabia que o Reino de Deus não é um reino político, mas um reino espiritual, pois nosso Senhor não veio para reinar e ser servido, mas veio para servir e dar a vida em resgate de muitos, de forma que o verdadeiro servo de Deus não deve se preocupar e nem se misturar com a vida política do país, exceto em suas obrigações de escolher seus representantes, salvo aqueles que já foram chamados por Deus na condição de membros de partidos políticos, os quais podem ser instrumentos do Senhor para uma transformação social;
91 – Que o cristão seja ensinado que a tecnologia em si, e que aparelhos como televisão, computador, celular e coisas como a internet não são pecaminosas em si mesmas, mas que seu uso indiscriminado e indevido pode se converter em pecado a medida que se transforme em meios de se praticar atos contrários à Palavra do Senhor, ou mesmo na medida em que consumam tempo em demasia do dia-a-dia do cristão, o qual não pode deixar de reservar seu tempo diário ao estudo, reflexão e meditação nas coisas de Deus;
92 – Que todo cristão tenha uma vida única, e santa, dentro e fora dos templos, durante os horários de culto, e após a estes, para que a sociedade possa ver o brilho do Espirito Santo sobre sua vida, e para que ele possa dizer de si mesmo que deve ser imitado em sua vida diária como servo fiel do Senhor que o resgatou do reino das trevas para a luz;
93 – Que todo cristão tenha consciência de os tempos atuais são trabalhosos e que à medida que se aproxima a volta de nosso Senhor, a sociedade vai continuar de mal a pior, com um abismo chamando a outro abismo, onde os homens maus vão, a cada vez mais, permanecer enganando e sendo enganados, e que não há esperança para este mundo corrupto antes do retorno do Senhor Jesus;
94 – Que devido a esta condição irreversível da sociedade atual, estas noventa e cinco teses não são suficientes para citar todos os erros em que a Igreja de Jesus Cristo está mergulhada, mas que servem de base para um retorno às raízes do Evangelho pregado e ensinado pelo Senhor Jesus e seus discípulos;
95 – Que todo cristão tem o dever de divulgar estas teses e erguer sua voz em favor da Igreja de Cristo sempre que isto se fizer necessário.